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Lindo e oportuno poema do meu amigo poeta Manoel Rodrigues de Lima defendendo veementemente o nosso Rio Capibaribe que está morrendo com a polução indiscriminada no seu leito em toda sua extensão
Leia e reflita!!!
MEU RIO CAPIBARIBE.
Olhar pro Capibaribe,
Na atual conjuntura,
É olhar a sepultura,
De um Rio, que se exibe.
Minha visão se inibe,
Vendo a degradação.
Já não vejo o Cacimbão,
Aonde eu me banhava.
Em suas águas eu lavava,
Meu corpo e meu coração.
Em suas águas barrentas,
Eu nadei para o futuro.
Seu leito hoje é munturo.
Suas areias, nojentas.
Suas margens são fedentas,
Seu visual é cinzento
Seu mau cheiro, não aguento
É triste lhe ver assim.
Tiraram você de mim,
Isto me causa tormento.
Lembro de suas enchentes,
Descendo de canto a canto.
"Inda" hoje, eu ouço o canto,
De suas águas correntes.
Não esqueço os Afluentes,
Riachos e Ribeirões.
Hoje, existem Paredões
Que represam seus produtos
E estes, através de dutos;
Inundam, as recordações.
Lembro do Rio formoso,
De água limpa e pura.
Lembro da agricultura,
Lembro do leito rochoso
Lembro do poço famoso
Eu lembro lá dos coqueiros
Onde eu era o primeiro
A dá um pulo de Gia
Na margem, o povo sorria
Destes meninos arteiros.
Nadando mais um tiquinho
Chegava lá no Mufango.
Tomava uma com frango,
E descansava um pouquinho.
E assim devagarinho,
No Rio eu ia nadar.
Por aqui eu vou pará,
Pois estou emocionado.
Se não, tá muito arriscado,
Eu começar a chorar.
Não me falta argumento,
Para defender Meu Rio.
Eu sinto "inté" calafrio,
Saindo do pensamento.
Quero evitar sofrimento,
Para quem depende dele.
Para quem pescava nele,
Devemos explicações.
Pois eu não vejo razões
Para acabar com ele.
Chegando nas cachoeiras,
Eu ouço o ronco das águas,
Que vão carregando as mágoas,
Por entre as corredeiras.
Estas águas são ligeiras,
Descendo sobre seu leito,
Hoje eu não vejo jeito,
Só vejo o Rio morrendo.
Sentindo as águas fedendo,
Sinto uma dor no meu peito.
Pra terminar vou pedir,
A DEUS, sua proteção.
Qu'ELE indique a direção,
A qual eu devo seguir.
Eu vou sair por aí,
Gritando pro povo ver,
Que o Rio vai morrer,
Se morrer a culpa é nossa.
Vamos mudar esta prosa,
Pois o Rio vai viver.
Manoel Rodrigues de Lima
São Paulo - 09/01/2010
Leia e reflita!!!
MEU RIO CAPIBARIBE.
Olhar pro Capibaribe,
Na atual conjuntura,
É olhar a sepultura,
De um Rio, que se exibe.
Minha visão se inibe,
Vendo a degradação.
Já não vejo o Cacimbão,
Aonde eu me banhava.
Em suas águas eu lavava,
Meu corpo e meu coração.
Em suas águas barrentas,
Eu nadei para o futuro.
Seu leito hoje é munturo.
Suas areias, nojentas.
Suas margens são fedentas,
Seu visual é cinzento
Seu mau cheiro, não aguento
É triste lhe ver assim.
Tiraram você de mim,
Isto me causa tormento.
Lembro de suas enchentes,
Descendo de canto a canto.
"Inda" hoje, eu ouço o canto,
De suas águas correntes.
Não esqueço os Afluentes,
Riachos e Ribeirões.
Hoje, existem Paredões
Que represam seus produtos
E estes, através de dutos;
Inundam, as recordações.
Lembro do Rio formoso,
De água limpa e pura.
Lembro da agricultura,
Lembro do leito rochoso
Lembro do poço famoso
Eu lembro lá dos coqueiros
Onde eu era o primeiro
A dá um pulo de Gia
Na margem, o povo sorria
Destes meninos arteiros.
Nadando mais um tiquinho
Chegava lá no Mufango.
Tomava uma com frango,
E descansava um pouquinho.
E assim devagarinho,
No Rio eu ia nadar.
Por aqui eu vou pará,
Pois estou emocionado.
Se não, tá muito arriscado,
Eu começar a chorar.
Não me falta argumento,
Para defender Meu Rio.
Eu sinto "inté" calafrio,
Saindo do pensamento.
Quero evitar sofrimento,
Para quem depende dele.
Para quem pescava nele,
Devemos explicações.
Pois eu não vejo razões
Para acabar com ele.
Chegando nas cachoeiras,
Eu ouço o ronco das águas,
Que vão carregando as mágoas,
Por entre as corredeiras.
Estas águas são ligeiras,
Descendo sobre seu leito,
Hoje eu não vejo jeito,
Só vejo o Rio morrendo.
Sentindo as águas fedendo,
Sinto uma dor no meu peito.
Pra terminar vou pedir,
A DEUS, sua proteção.
Qu'ELE indique a direção,
A qual eu devo seguir.
Eu vou sair por aí,
Gritando pro povo ver,
Que o Rio vai morrer,
Se morrer a culpa é nossa.
Vamos mudar esta prosa,
Pois o Rio vai viver.
Manoel Rodrigues de Lima
São Paulo - 09/01/2010
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