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25 E 26 DE OUTUBRO DE 2005

MEUS TERRÍVEIS MOMENTOS ENTRE O

CREPÚSCULO E A AURORA.


Depois de uma bem sucedida cirurgia de revascularização miocárdica após 24 horas na UTI, o médico fez uma avaliação e disse: Tudo bem com o senhor, vou lhe dar alta e vou mandá-lo para a enfermaria, antes porém vou deixá-lo por mais uma hora sentado na poltrona para drenar mais um pouco e aproveitar para fazer uma medicação para sua pressão que está um pouco baixa.


Até aí, tudo bem, só que ninguém contava que por ironia do destino, uma coincidência de nomes com o meu vizinho de leito levaria médicos e enfermeiras a trocar as pranchetas e fazerem assim uma medicação errada para dois pacientes com problemas de saúde totalmente diferentes.


Começava, porém, naquele momento o período mais difícil que passei em toda minha vida, logo depois da medicação, comecei a me sentir mal, começaram a inchar os braços, pernas e o rosto, a pele começou a ficar vermelha, foi quando o médico percebeu e perguntou: O senhor está bem? Eu respondi: depois dessa medicação estou me sentindo muito mal, foi quando ele verificou a prancheta e notou que eu e o meu vizinho de leito tínhamos sido vítimas de uma infeliz e indesejada coincidência que poderia nos levar às últimas conseqüências.


O médico tentou nos tranqüilizar dizendo que tinha havido um probleminha mas tudo ia se resolver, mandou-me colocar novamente no leito, então eu fiquei lúcido por algum tempo, depois perdi o contato com o mundo, não sei se estava dormindo ou estava desmaiado, só sei que acordei muitas horas depois apresentando um quadro de saúde lamentável para quem tinha iniciado uma recuperação com sucesso.


Segundo os médicos, a minha situação era complicadíssima, sem esperança de retorno, pois apresentava um quadro de hipotensão e hipotermia de natureza irreversível, deixando claro que naquela unidade nada mais podia ser feito para reverter esse quadro que poderia durar horas ou podia ter um desfecho indesejado a qualquer momento.


A essa altura eu estava imóvel e gelado, com força apenas para mover o indicador da mão direita, a respiração e os batimentos cardíacos funcionando com baixa freqüência, muito precariamente apenas o suficiente para manter com vida, porém plenamente consciente e a par de tudo que estava se passando comigo. Em nenhum momento perdi a confiança e nem a fé em Deus, mesmo sabendo que estava desenganado pela medicina, me mantive lúcido, calmo e resignado, lamentando aquela situação, mas em nenhum momento senti medo de morrer, mesmo sabendo da proximidade da morte.


Quando fiquei sabendo de tudo, então me recomendei a Deus dizendo: Senhor eis-me aqui, em tuas mãos entrego o meu destino e a minha vida, que tudo aconteça conforme a tua vontade soberana, agradeço, Senhor por ter sido um ser humano e ter deixado a minha descendência, agradeço também por ter sido útil a ti e à humanidade, estou pronto Senhor para fazer essa passagem e vou levando comigo a esperança de estar contigo em outro plano para outra vez te adorar e te servir.


Após essas meditações, entrei numa fase de delírios onde tive uma visão completa da minha vida a partir do tempo de criança até aquele momento que estava vivendo, tudo em etapas subseqüentes, como se tivesse arrumando em um arquivo e faltasse somente aquela última pasta para completar a coleção.


Em minhas alucinações eu via minha esposa Júlia chorando muito e pedindo para que eu reagisse, para que não fosse embora. Eu lamentava aquela situação porém fisicamente não tinha mais forças para reagir.

Via também minha sobrinha Rosaura com um telefone no meu ouvido pedindo desesperadamente para que eu dissesse uma palavra para que ficasse gravado, eu ouvia todos os pedidos, porém não encontrava forças para dizer uma palavra sequer.


Vi também o meu sobrinho Arlindo chorando muito, me pedindo: Carlos não vá agora, fica mais um pouco, nós ainda precisamos muito de ti. Eu ouvia tudo e lamentava por não conseguir fazer pelo menos um gesto ou um aceno por pequeno que fosse, mas abrisse um fio de esperança no coração dessas pessoas que estavam sofrendo por mim.


Lamentava o fato de não ter deixado exposto o desejo de que me sepultassem em Carpina no túmulo do meu sogro e da minha sogra porque essa foi a terra que eu escolhi para criar a minha família e nela fazer a minha última morada.


Tive uma linda visão de um vale muito bonito onde se destacava uma edificação de grandioso porte, construída de tijolos na cor natural com muitas portas em forma de arco e no centro uma nave reluzente esbanjando uma beleza colossal. Ao lado se via uma torre muito alta e também uma ponte ou passarela que dava acesso a um prédio de menor porte onde existia um intenso movimento de pessoas indo de um lado para o outro.


A essa altura eu sentia que já existia falha no sistema nervoso central pois sentia convulsões e meu rosto se contraía freqüentemente o que levava as pessoas que me assistiam a ficarem dizendo que aquele seria o último suspiro que eu dava. Eu agradecia a Deus e pedia a Ele que estivesse comigo naquele momento.


No meio dessa tempestade de delírios eu lembro que ouvi longe, muito longe, a voz melodiosa de Hipólito Moura cantando a canção Falando com Deus, lembro quando ele dizia: Deus, Te peço forças para poder continuar, então dita esta frase eu consegui abrir os olhos e passar a mão no rosto e pensei: meu Deus, eu estou vivo, eu vou reagir, então tentei consegui forças e consegui; Deus me deu forças para sobreviver naquele momento, então olhei para a vidraça e vi que acabava de nascer um novo dia e que com aquela aurora nascia em mim uma nova esperança de vida. Hoje emocionado eu só consigo dizer: Obrigado Senhor! Graças a Deus!


O fato acima é a pura expressão da verdade, se passou comigo, Carlos Aires, em data mencionada no início desse relato na Unidade de Terapia Intensiva do Real Hospital Português em Recife; me fez chegar à conclusão que dessa experiência eu tirei uma grande lição de vida e de fé pois muitas vezes eu e outras pessoas usam o nome de Deus de uma maneira superficial para resolver seus problemas e depois de resolvidos esquecem até que receberam ajuda superior.


Nesse caso não, eu realmente senti a presença de Deus, a fé invadiu meu coração e a felicidade transbordou no meu corpo e na minha alma, eu estou vivo graças a Deus e me sinto na obrigação de passar esse testemunho para todas as pessoas e principalmente para aquelas que estão doentes em situação difícil e muitas vezes, desenganadas pela medicina, não se desesperem porque por maior que seja o seu problema, por mais insolúvel que pareça, muito maior é o poder de Deus e com confiança e fé em Deus não existe problema sem solução.


Obrigado, oh Deus, pela vida!


Obrigado Nossa Senhora Aparecida por estar comigo a todo o momento!


Carlos Aires

27/11/2005.

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